É ex-aluno da ESAAG, assistente
operacional no Agrup. Escolas da Sé e está destacado no Sindicato dos
Técnicos Superiores e Assistentes e Auxiliares de Educação da Zona Centro
(STAAEZC)
Em termos de livros, neste
momento e desde há 8 meses para cá a minha leitura de “ cabeceira “ está mais “
lenta”, pois os livros que todos os dias tenho lido, são técnicos/académicos,
em virtude do Trabalho final para conclusão do Mestrado que estou a frequentar.
Pois isso obriga-me a ler e a escrever o meu “ Livro”, pois penso em editar o
trabalho em livro.
Um dos livros que li para este
projeto não muito técnico, mas mais sociológico é “ Trabalho e Sindicalismo em
tempo de globalização” de Manuel Carvalho da Silva, Ex-secretário Geral da
CGTP-IN, que é a sua Tese de Doutoramento. Um livro muito interessante, pois
trata-se de uma investigação no campo da sociologia onde o autor relata a sua
experiência sindical. Neste livro encontramos a História do Sindicalismo;
estudos de caso (Grundig; Portugal Telecom; Nova Penteação…); a evolução
europeia dos Sindicatos numa “Europa social”, etc.
Um caso que me apaixonou foi
sobre a forte tradição dos Lanifícios na Covilhã, mormente a Fábrica Nova
Penteação como um processo local de sindicalização e forte representação dos
trabalhadores. Apesar de ser da Covilhã, esta empresa teve um impacto muito
grande em termos de representatividade dos trabalhadores pelos seus direitos laborais
como salários, horário de trabalho e luta sindical a nível nacional,
nomeadamente a partir do 25 de abril de 74. Foram uma referência de ação
sindical nas lutas e greves do movimento sindical quer regional quer nacional. Entre
1950 e 1970 esta empresa chegou a ter 1200 trabalhadores, sendo o papel
sindical nesta empresa fulcral: O aumento do salário para 300 escudos, depois
para 600 e com a liberdade conquistada em 74 para 1000 escudos e a fixação do
primeiro salario mínimo em 3.300$00 foram grandes etapas desta luta na Nova
Penteação. Em 1981 dá-se uma histórica greve de 29 dias que os trabalhadores da
Nova Penteação fazem contra a aplicação do contrato coletivo de trabalho
elaborado pelo SINDETEX ,que lhes retirava direitos.
Esta empresa que exportou cerca
de 55 % para a Alemanha, com a globalização, novas tecnologias e mudanças de
mercado, reduziu o número de trabalhadores para 700 e até 2003, ano do
encerramento, o número de colaboradores foi baixando a fasquia dos 700.
Refira uma impressão positiva de uma
dessas leituras
Um outro livro que estou a ler é
o “ Auto de Fé” de Zita Seabra. Este livro é uma entrevista ao Padre Gonçalo
Portocarrero, sendo um livro que fala sobre a Fé, neste ano da Fé. Nesta
entrevista o Padre Gonçalo fala sem rodeios sobre a Inquisição, afirmando um
aspeto curioso: “Antigamente a Igreja depunha os Reis que não lhe eram
submissos e excomungava-os… e hoje é a Igreja que se senta no banco dos réus. Esta
nova Inquisição é a opinião pública”. Eu vou mais longe e pergunto: Liberdade
de Imprensa? Sim, mas a Liberdade das Pessoas onde fica e como fica? Pode ser
exposta a nu? Neste livro o Padre Gonçalo fala da Fé e define a Fé de uma forma
brilhante: “É que todos os cristãos tenham consciência de que ser cristão é
estar comprometido - e estar comprometido com um projeto concreto”. De outro
modo, poder-se-ia dizer “A Fé é aceitar Cristo”.
Um outro livro que vou ler brevemente
é “ JESUS - os últimos dias “ de Shimon Gibson, Arqueólogo e professor de Arqueologia:
Este livro explora novos caminhos terrenos na explicação da figura de Cristo e
examina os críticos dias finais de Jesus, fazendo uso dos achados arqueológicos
como prova principal.
Qual a sua rotina semanal de leitura de
jornais e de outros periódicos?
Nenhum comentário:
Postar um comentário