Vamos (re)ler Camus?


Nasceu na Argélia em meio modesto e foi o seu professor primário que o orientou
na prossecução dos estudos. É a ele que dedicará o discurso do Nobel em 1957. Entretanto
na segunda grande guerra participa no jornal “Combat”, órgão da Resistência. A sua filosofia de resistência
e de reconhecimento dos limites na guerra e nas relações entre os países,
lutando contra a pena de morte e contra o terror estatal, levou a que as suas
ideias fossem extremamente influentes em todo o mundo. No seu tempo, no entanto,
foi mal compreendido na França e na Europa, nomeadamente pela condenação dos
abusos do regime soviético. Em “O Mito de Sísifo”, aponta o absurdo do caminho
humano no mundo, sendo essa obra a busca de uma coerência que não encontra neste
mundo. Quanto à revolta é uma ideia fundamental no homem, refere ele, mas nem
todos os meios são aceitáveis para atingir os fins que o homem se propôs.
A Biblioteca do nosso Centro de Recursos tem à disposição dos leitores “O Estrangeiro”
e “A Peste”.
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