terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

3 PERGUNTAS A QUEM LÊ


Gabriela Monteiro, professora de Matemática na ESAAG

1)Em termos de livros, o que anda a ler e o que tem lido recentemente?
2)Refira uma impressão positiva de uma dessas leituras.
3)Qual a sua rotina semanal de leitura de jornais e outros periódicos?

            Toca o despertador. Uma das minhas primeiras imagens diárias é a torre de livros que se vai acumulando na mesinha de cabeceira, sinal de que ainda não foram lidos. Analisando os que por lá permanecem e os que já foram lidos, em especial nos últimos 2 a 3 anos, é fácil constatar que poderão ser agrupados em três categorias: autores portugueses, romances históricos e romances que contem a história de vida dos emigrantes portugueses nos vários cantos do mundo e posterior regresso dos emigrantes das ex-colónias. Poucos são os livros que “fogem” destas categorias.
            A minha curiosidade por autores portugueses, dos mais destacados nos últimos anos, talvez se deva em grande parte a José Rodrigues dos Santos. Somos ambos moçambicanos, ele viveu na minha terra natal, Tete, e ouvi várias histórias verídicas ocorridas por lá e mais tarde contadas no “O Anjo Branco”.
Conhecer um pouco mais da nossa história e as minhas origens também justificam algumas das minhas preferências literárias atuais. Relacionar autores portugueses com uma destas opções é fácil. Satisfazer a minha curiosidade, mais fácil ainda: basta pegar num bom livro, folhear e ler.
Destaco alguns, como Júlio Magalhães com “Os retornados”, “Um amor em tempos de Guerra” e “Longe do meu coração”, Miguel Sousa Tavares com “Equador”, Francisco Moita Flores com “Mataram o Sidónio”, Margarida Rebelo Pinto com  “Minha querida Inês”, Fernando Dacosta com “Máscaras de Salazar”, Diana do Cadaval com “Eu, Maria Pia” e “Maria Francisca de Saboia”, Aniceto Afonso com “O meu avô africano”, Rita Garcia com “S.O.S. Angola, os dias da ponte aérea”, …
            Acabado de ler, “ Marquesa de Alorna” de Maria João Lopo de Carvalho. Nada mais acrescento ao que já foi dito pela crítica e por leitores: sem quaisquer sombra de dúvidas a história fascinante de uma mulher considerada única, no contexto social, económico e político em que viveu. Justificação suficiente para considerar pouco significante o tamanho do livro e nunca ter perdido “aquele entusiasmo” pela sua leitura.
            Também fazem parte das minhas leituras, livros como “O cão de Sócrates”, “Confissões do Piu Piu de Passos Coelho”, “ A vida louca dos reis e rainhas de Portugal” e outros do mesmo género. Histórias leves, curiosidades mais ou menos banais, uma leitura fácil.
            Para além desta leitura, consulto diariamente, on-line, diversos jornais. Gosto de estar minimamente atualizada com o que se passa à minha volta, quer em Portugal quer um pouco mais além. Costumo dar uma vista geral pelas diversas notícias e leio as que considero de maior interesse comparando diferentes pontos de vista, consoante o jornal de que se trate.
            Chega a noite, leio um pouco, duas, três páginas, …,  o que me apetecer! E uma das últimas imagens diárias é a torre de livros que pretendo que vá desaparecendo da mesinha de cabeceira…

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