1)Em termos de livros, o que anda a ler
e o que tem lido recentemente?
2)Refira uma impressão positiva de uma
dessas leituras.
3)Qual a sua rotina semanal de leitura de jornais e outros periódicos?
Toca o despertador. Uma das minhas
primeiras imagens diárias é a torre de livros que se vai acumulando na mesinha
de cabeceira, sinal de que ainda não foram lidos. Analisando os que por lá
permanecem e os que já foram lidos, em especial nos últimos 2 a 3 anos, é fácil
constatar que poderão ser agrupados em três categorias: autores portugueses,
romances históricos e romances que contem a história de vida dos emigrantes
portugueses nos vários cantos do mundo e posterior regresso dos emigrantes das
ex-colónias. Poucos são os livros que “fogem” destas categorias.
A minha curiosidade por autores
portugueses, dos mais destacados nos últimos anos, talvez se deva em grande parte
a José Rodrigues dos Santos. Somos ambos moçambicanos, ele viveu na minha terra
natal, Tete, e ouvi várias histórias verídicas ocorridas por lá e mais tarde contadas
no “O Anjo Branco”.
Conhecer
um pouco mais da nossa história e as minhas origens também justificam algumas
das minhas preferências literárias atuais. Relacionar autores portugueses com
uma destas opções é fácil. Satisfazer a minha curiosidade, mais fácil ainda:
basta pegar num bom livro, folhear e ler.
Destaco
alguns, como Júlio Magalhães com “Os retornados”, “Um amor em tempos de Guerra”
e “Longe do meu coração”, Miguel Sousa Tavares com “Equador”, Francisco Moita
Flores com “Mataram o Sidónio”, Margarida Rebelo Pinto com “Minha querida Inês”, Fernando Dacosta com
“Máscaras de Salazar”, Diana do Cadaval com “Eu, Maria Pia” e “Maria Francisca
de Saboia”, Aniceto Afonso com “O meu avô africano”, Rita Garcia com “S.O.S.
Angola, os dias da ponte aérea”, …
Acabado de ler, “ Marquesa de
Alorna” de Maria João Lopo de Carvalho. Nada mais acrescento ao que já foi dito
pela crítica e por leitores: sem quaisquer sombra de dúvidas a história
fascinante de uma mulher considerada única, no contexto social, económico e político
em que viveu. Justificação suficiente para considerar pouco significante o tamanho
do livro e nunca ter perdido “aquele entusiasmo” pela sua leitura.
Também fazem parte das minhas
leituras, livros como “O cão de Sócrates”, “Confissões do Piu Piu de Passos
Coelho”, “ A vida louca dos reis e rainhas de Portugal” e outros do mesmo género.
Histórias leves, curiosidades mais ou menos banais, uma leitura fácil.
Para além desta leitura, consulto diariamente,
on-line, diversos jornais. Gosto de estar minimamente atualizada com o que se
passa à minha volta, quer em Portugal quer um pouco mais além. Costumo dar uma
vista geral pelas diversas notícias e leio as que
considero de maior interesse comparando diferentes pontos de vista, consoante o
jornal de que se trate.
Chega a noite, leio um pouco, duas,
três páginas, …, o que me apetecer! E
uma das últimas imagens diárias é a torre de livros que pretendo que vá
desaparecendo da mesinha de cabeceira…
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